segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

As mulheres grávidas não devem ingerir bebidas alcoólicas porque o álcool será absorvido pelo organismo do bebé através do sistema circulatório, o que, na prática, significa que o bebé absorve o que a mãe bebe. Se a mulher grávida beber muito ou beber frequentemente, o bebé em gestação está permanentemente sob a influência do álcool. O mesmo acontece com as mulheres que amamentam.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Alcoolismo na Adolescência

As estatísticas mostram que o álcool é de longe, a mais perigosa das drogas, responsável por 90% das internações em hospitais psiquiátricos, responsável, ainda, por 45% dos acidentes com jovens entre 13 e 19 anos.
O álcool está inserido na cultura, presente nos lazeres e encontros adolescentes, presente dentro das casas, presente tanto na vida profana como no ritual religioso.


Consequências do Alcoolismo na Adolescência:
O abuso de álcool pode ser identificado pelas perdas.
O adolescente começa a perder a memória, a capacidade de concentração, os raciocínios abstractos, fica com mania de perseguição e agressivo.
É por causa dessas perdas que a escola se vai tornando insuportável. A grande maioria adolescente, viciada em álcool, já repetiu de ano pelo menos uma vez e
acabaram por abandonar a escola.


O porquê do consumo de álcool na Adolescência:
Factores sociais, psicológicos e religiosos, bem como problemas temporários podem influenciar a decisão de beber tanto no adolescente quanto no adulto jovem.
A idade da primeira bebida alcoólica (13-15 anos), a idade da primeira intoxicação (15-17 anos) e a idade do primeiro problema relacionado ao consumo de álcool (16-22 anos).


Alcoolismo

O Alcoolismo resulta do abuso de bebidas alcoólicas.
No decorrer da digestão, o álcool não se transforma. Atravessa a mucosa intestinal e passa, tal e qual, para o sangue da veia porta hepática.
A seguir à ingestão de uma bebida alcoólica, o sangue e, por conseguinte, quase todos os órgãos são mais ou menos impregnados de álcool. Esta impregnação pode ser medida pela alcoolemia, isto é, o número de gramas de álcool por litro no sangue. Em jejum, a absorção do álcool é rápida e a alcoolemia atinge rapidamente um valor elevado. Bebido com a refeição, o álcool mistura-se com os alimentos, sendo absorvido mais lentamente, e a alcoolemia é mais baixa.
Podemos distinguir duas formas de alcoolismo: o alcoolismo agudo ou embriaguez e o alcoolismo crónico ou etilismo.
O alcoolismo agudo ou embriaguez é consequência do consumo ocasional de grande quantidade de bebidas alcoólicas. A elevação rápida da taxa de álcool no sangue desencadeia alterações no comportamento cuja importância varia conforme os indivíduos e a taxa de alcoolemia atingida. Quando a alcoolemia ultrapassa os 3,4 g/l, ocorre o coma alcoólico, que pode terminar na morte.
O alcoolismo crónico, embora resulte de uma repetição muito frequente da embriaguez, está presente na generalidade dos consumidores que bebem diariamente uma quantidade de álcool superior àquela que o organismo pode tolerar.

pendência do indivíduo relativamente ao álcool. Começa por um consumo "normal" de álcool mas, pouco a pouco, por razões psicológicas ou sociais, o álcool torna-se uma verdadeira droga.
As pessoas alcoólicas devem procurar ser ajudadas em associ
O fígado e o cérebro são os órgãos mais sensíveis à intoxicação alcoólica e a sua alteração é causa de numerosas mortes, cujo número permite avaliar o grau de alcoolismo de uma população.
O alcoolismo é uma verdadeira doença, caracterizada pela deações como os Alcoólicos Anónimos.
Isto porque o tratamento do doente não consiste unicamente em deixar de beber e fazê-lo perder o gosto pelo álcool, mas também em procurar as motivações profundas que estão na origem desse abuso de bebidas alcoólicas. É impossível curar um alcoólico se ele não quiser.


Curiosidade:

AS MULHERES SÃO MAIS VULNERÁVEIS AO ÁLCOOL QUE OS HOMENS?


Aparentemente as mulheres são mais vulneráveis sim.
Elas atingem concentrações sanguíneas de álcool mais altas com as mesmas doses quando comparadas aos homens. Parece também que sob a mesma carga de álcool os órgãos das mulheres são mais prejudicados do que o dos homens. A idade onde se encontra a maior incidência de alcoolismo feminino está entre 26 e 34 anos, principalmente entre mulheres separadas. Se a separação foi causa ou efeito do alcoolismo isto ainda não está claro. As conseqüências do alcoolismo sobre os órgãos são diferentes nas mulheres: elas estão mais sujeitas a cirrose hepática do que o homem. Alguns estudos mostram que o consumo moderado de álcool diário aumenta as chances de câncer de mama. Um drink por dia não afeta a incidência desse câncer.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Efeitos do álcool

     O álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, o coração, vasos e na parede do estômago.
     Em pequenas quantidades o álcool promove uma desinibição, mas com o aumento desta concentração o indivíduo passa a apresentar uma diminuição da resposta aos estímulos, fala pastosa, dificuldade à deambulação entre outros. Em concentrações muito altas, ou seja, maiores do que 0.35 gramas/100 mililitros de álcool o indivíduo pode ficar comatoso ou até mesmo morrer.
     Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber.
     Um outro exemplo está relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte (considerando altura, massa muscular e gordura) terá uma maior resistência aos efeitos do álcool. Outros fatores estão associados ao metabolismo do indivíduo, vulnerabilidade genética, estilo de vida e tempo em que o álcool é consumido.

Consequências


        O Consumo de álcool vem já dos tempos pré - históricos e tem marcado todas as civilizações ao longo dos séculos.
          Todos nós temos, de uma forma ou de outra, a noção do significado de embriaguez/ bebedeira (ou, por outras palavras: bezana, chiba, buba, piela, cabra, borracheira, biriteira, pifo...). Estas palavras servem para descrever a ingestão única de uma grande quantidade de álcool, quantidade essa que conduz a uma intoxicação aguda, que, por sua vez, favorece o aparecimento de perturbações físicas e mentais:
  • Excitação psíquica;
  • Euforia;
  • Falta de capacidade crítica;
  • Alterações da coordenação motora;
  • Desequilíbrio;
  • Confusão;
  • Vómitos/náuseas;
  • Sono profundo, coma e, eventualmente, morte.
         Estas são algumas das consequências imediatas do consumo álcool. Como se pode constatar, a maioria é negativa. No entanto, são apreciadas por um número muito elevado de jovem que gosta, sobretudo, da desinibição, excitação, euforia...

Abstinência

     A síndrome de abstinência alcoólica é um quadro agudo, caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas auto-limitados, com gravidade variada, secundário à interrupção total ou parcial do consumo de álcool, podendo ser associado a inúmeros problemas clínicos e/ou de Marchiav outros transtornos psiquiátricos.
 
         A síndrome de abstinência alcoólica (SAA) é responsável por um aumento significativo na morbidade e mortalidade associadas ao consumo de álcool e é um dos critérios diagnósticos da síndrome de dependência de álcool.
         São, ainda, insidiosos e pouco específicos, o que torna seu reconhecimento e avaliação processos  Caracteriza-se por sinais e sintomas decorrentes de uma interrupção total ou parcial de consumo de bebidas alcoólicas em dependentes que apresentam um consumo prévio significativo.
     Esses sinais e sintomas não são específicos somente da síndrome de abstinência alcoólica, podendo estar presentes em outras síndromes de abstinência (por benzodizepínicos, por exemplo).
complexos; variam quanto à intensidade e gravidade, podendo aparecer, como dito, após uma redução parcial ou total da dose usualmente utilizada.
Concluindo
     Apesar de, acima, terem sido abordadas complicações graves da dependência de álcool que surgem independentemente do nível de consumo do álcool, todos os dependentes precisam e devem ter acesso a tratamento em qualquer fase de sua doença bem como seus familiares.
    

Tratamentos

Não existe cura para o alcoolismo, como em qualquer outro caso de dependência química. O que existe é tratamento. Conheça todos os tipos existentes e quais são seus procedimentos e quais são os mais indica dos  para cada perfil de paciente.

Na grande maioria dos casos, o próprio paciente não consegue perceber o quanto está envolvido com a bebida, tendendo a negar o uso ou mesmo a sua dependência pela mesma.
Nestes casos, pode-se começar o tratamento ajudando o paciente a reconhecer seu problema e a necessidade de tratar-se e de tentar abster-se do álcool. A indicação de internação, pelo menos como fase inicial de desintoxicação, costuma ser a regra. Existem muitas evidências de que os tratamentos comportamentais cognitivos que objetivam a melhora do autocontrole e das habilidades sociais levam consistentemente à redução do alcoolismo.
Entre as formas de tratamento mais indicadas, estão os programas baseados nos 12 passos (Alcoólicos Anônimos), fundamentados na aceitação da doença, enfrentamento e prevenção a recaída. Estudos também indicam que o apoio da família no processo de tratamento do alcoolista contribui com a melhora dos resultados.
Desintoxicação
Geralmente realizada por alguns dias sob supervisão médica, permite combater os efeitos agudos da retirada do álcool. Dados os altíssimos índices de recaídas, no entanto, o alcoolismo não é doença a ser tratada exclusivamente no âmbito da medicina convencional.

Reabilitação :
Depois de controlados os sintomas agudos da crise de abstinência, seja por meio de internação ou através de tratamento ambulatorial, os pacientes devem ser encaminhados para programas de reabilitação, cujo objetivo é ajudá-los a viver sem álcool na circulação sanguínea, como os grupos de auto-ajuda ( A.A). É preciso lembrar que as recaídas são comuns nos pacientes alcoolistas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Irmão de Paris Hilton é detido por dirigir bêbado

O irmão mais novo de Paris Hilton, Barron, foi preso na manhã da terça-feira, dia 12, por dirigir alcoolizado e possuir uma carteira falsa de motorista.
De acordo com o site da revista People, o jovem de 18 anos foi detido às oito horas da manhã, quando caiu no chão durante um teste de sobriedade.
Ele passou o dia todo na prisão, antes de pagar uma fiança de vinte mil dólares para ser liberado. A audiência para definir o futuro de Barron foi marcada para o dia 14 de Abril.
O herdeiro mais novo da família Hilton estava a dirigir um Mercedes Benz preto numa rodovia do costa oeste, quando foi abordado por outro motorista que reparou nas suas manobras erradas. Logo em seguida, o rapaz foi parado pela polícia que constatou que o nível alcoólico no seu sangue era de 14 %.
Mais grave do que a quantidade de álcool no sangue do jovem foi o facto de ter consigo uma carteira de habilidade falsa. Foi por isso, que o rapaz ficou detido na cadeia municipal e ficou com o seu veículo apreendido. 
A irmã de Barron, Paris, passou 45 dias na prisão no ano passado por violar a sua condicional e também por dirigir bêbada.
in estrelando.r7.com



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O que é o álcool? E o alcoolismo?


Álcool, é um líquido incolor, volátil, com odor característico, obtido através da fermentação de uma solução que contenha açúcar. O álcool etílico ou etanol, encontrado em todas as bebidas com teor alcoólico, é uma droga psicotrópica, lícita, que satisfaz temporariamente uma necessidade de euforia, proporcionando um alívio temporário de tensões psicológicas ou físicas.
 

Alcoolismo é uma síndrome da dependência (conjunto de sintomas) consequente ao uso excessivo e prolongado do etanol, caracterizada por evolução típica e sequelas específicas.


Como sabemos se alguém é viciado na bebida?


Há 10 sinais de alcoolismo, se alguém apresenta mais de 4 sinais, sabemos que é viciado!
1. Preocupação dos amigos com seu hábito de beber.
2. Branco (perda de memória) sob o efeito da bebida.
3. Beber muito de uma só vez.
4. Dirigir depois de beber.
5. Faltar ao serviço ou à aula.
6. Fazer ou dizer coisas embaraçosas.
7. Problemas com a justiça.
8. Tomar 4 doses quando quer tomar apenas 2.
9. Beber para "fugir" dos problemas.
10. Achar que a bebida é um bom remédio.


Aumentam as mortes provocadas pelo álcool

Em 2009 morreram 1214 pessoas com doenças atribuíveis ao consumo de bebidas, muito acima da meta prevista no Plano Nacional de Saúde. Cirroses crescem nos jovens.

Em 2009, morreram 1214 pessoas com menos de 65 anos por doenças provocadas pelo consumo de álcool, deixando Portugal mais longe da meta estabelecida no Plano Nacional de Saúde, revela a última radiografia do problema em Portugal. O Norte e o Algarve foram as regiões do País que registaram as maiores subidas de casos fatais.

Os dados do Alto- -Comissariado da Saúde agora divulgados mostram que 1036 homens e 178 mulheres com menos de 65 anos não resistiram a doenças como as cirroses ou os problemas cardíacos atribuídos ao álcool. O que se traduz em 12,9% de mortalidade por 100 mil habitantes, revela o relatório.
Dados que ficam bem longe da meta traçada no Plano Nacional de Saúde para a mortalidade nesse ano era de 11,4 por 100 mil habitantes.

Este aumento torna-se ainda mais preocupante quando se faz a comparação com 2005 e 2006, anos em que a mortalidade registou os seus níveis mais baixos. Em 2005, a taxa ficou nos 11,9% e no ano seguinte em 11,1%. Em suma, em 2006, o álcool provocou a morte de 1020 pessoas, menos 194 que em 2009.

Os homens são os que apresentam a maior taxa de mortalidade, embora nas mulheres as mortes também tenham aumentado. Ainda assim, a diferença entre sexos é esmagadora. Os números também não são iguais no País. O Norte e o Algarve são as regiões onde a mortalidade mais subiu. Especialmente no Sul, onde em 2006 morreram 29 pessoas, ao passo que em 2009 foram 58.
in dn.sapo.pt